De olho na qualidade
- Bruna Leonel
- 14 de dez. de 2015
- 2 min de leitura
Programa dos 6 pontos para controle da mastite
O programa dos 6 pontos é nada mais que um conjunto de medidas eficazes pra reduzir os prejuízos causados pela mastite. Por isso, todo produtor de leite deve se empenhar na adoção deste programa, já que ele trás grande retorno econômico!
O nível de mastite de um rebanho é baseado na taxa de novas infecções e na duração das infecções que já existem, e são muitos os fatores que influenciam esse nível de infecção: a própria vaca, o ambiente, os microrganismos, as práticas de manejo e até as ações de quem lida com o rebanho no dia a dia.
Os 6 pontos de controle são:
Adequado manejo de ordenha. O princípio básico da ordenha é ordenhar os tetos limpos e secos. E para prevenir a transferência de bactérias entre os animais durante a ordenha, é preciso caprichar no pré e no pós dipping.
Funcionamento adequado do equipamento de ordenha. A ordenha deve ser feita de forma a minimizar lesões nos tetos. O funcionamento dela deve ser checado por um técnico especializado a cada 6 meses.

Tratamento de vaca seca. É grande a importância da terapia de secagem na cura dos casos de mastite. Esse é o melhor momento para tratar a mastite subclínica, aquela que não promove alteração no leite da vaca. A alta concentração do antibiótico e o tempo que ele permanece na vaca, além de reduzir as infecções que já existem, previne também novas infecções.
Tratamento imediato de mastite clínica. Nesses casos é possível identificar a mastite através da alteração no leite quando é feito o teste da caneca. O tratamento deve ser iniciado imediatamente de acordo com a recomendação do veterinário.
Descarte dos animais com casos crônicos. As vacas que não respondem aos tratamentos devem ser consideradas para descarte, pois a presença delas no rebanho é um risco de novas infecções para as vacas sadias.
Ambiente limpo e confortável. O ambiente em que as vacas ficam na maior parte do tempo deve estar sempre limpo e ser confortável. Essa medida é para diminuir a transmissão dos microrganismos do ambiente para o animal no período entre as ordenhas.
Produtor, fique atento! O retorno econômico da adoção dessas medidas ocorre pelo menor número de mortes/descarte prematuro dos animais, pela diminuição dos casos clínicos, redução do descarte de leite, diminuição do gasto com medicamentos, menores gastos com serviços veterinários, além do aumento da renda do leite em função da redução da CCS.
Bruna Leonel
Supervisora de Projetos e Qualidade da CCPR/Itambé






















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